Texto integrante do livro A Era de Ouro da Humanidade. — 80.000 exemplares vendidos
Os mais poderosos desejos são aqueles que trazemos dentro das nos­sas almas, e muitas vezes não damos conta que são eles que guiam nossas vidas. Esses desejos vibram silenciosamente no fundo dos nossos corações e na maioria das vezes, por desconhecimento, distração ou condiciona­mento, eles são mutilados e deixados para trás, como se fossem sonhos impossíveis e ilusórios.
Isso é mais comum do que parece. Mas podemos afirmar com convicção que os sinceros desejos sempre se realizam, seja nesta vida, ou em outra. Se não forem realizados nesta existência, retornaremos para realizá-los em outra. Por que esses desejos são ocultos e estão determinados a se rea­lizarem em glória. E geralmente são mais simples do que imaginamos. Os sinceros desejos não são baseados em grandes conquistas como as pessoas costumam imaginar. Um sincero desejo pode ser apenas desejar ter um filho ou uma família unida, ou então ter um trabalho digno que possa lhe trazer o sustento necessário.
Esses sinceros desejos estão muito bem guardados. Eles se escondem no fundo das nossas almas e por causa do ego às vezes desaparecem atrás de máscaras, medos, receios, mentiras e enganações. Se você tiver coragem e autoconhecimento suficiente para libertar sua mente, conseguirá voltar aos velhos sonhos de infância e descobrirá o que realmente faz sentido para sua vida.
Muitas vezes uma breve lembrança é o suficiente para trazer à tona aquilo que preenche o vazio que teima em queimar em suas entranhas.
O sincero desejo está intimamente ligado ao propósito de vida, como por exemplo: um menino adorava desmontar e remontar seus caminhões de plástico quando tinha apenas oito anos de idade. Esse menino cresceu e se formou em medicina por acreditar que seria uma profissão que lhe traria conforto e riqueza. No entanto, ele ficou adulto e se transformou numa pessoa triste e angustiada por não se sentir preenchido e feliz com sua profissão. Ao chegar aos quarenta anos de idade, acabou se rendendo ao vício do alcoolismo e deixou tudo o que conquistou para trás. Após procurar por respostas e ser internado numa clínica para recuperação de alcoólatras, ele conheceu um rapaz que era mecânico, esse moço acabou se transformando em seu melhor amigo. Depois que ambos se recuperaram e saíram da clínica, continuaram amigos e decidiram abrir uma pequena transportadora. Cinco anos depois a sociedade foi desfeita e aquele menino que adorava desmontar e montar caminhões acabou se transformando num dos maiores transportadores de peças para caminhões a diesel do estado do Mississippi nos Estados Unidos, ou seja, o sincero desejo, a sincera vontade de criar, construir e se sentir bem fazendo o que gosta, é o suficiente para levar a pessoa ao encontro do seu centro de sinergia universal.
Seus verdadeiros tesouros estão dentro de seus corações.
Em todo e qualquer desejo, sempre existe uma intenção oculta. Você só precisa descobrir qual é e se tornar consciente dela. Note como muitas vezes nos chocamos com nossos próprios desejos. Queremos alguma coisa, mas sequer paramos para nos conscientizarmos por que estamos desejando tanto aquilo, dispersando assim, nosso foco de energia. A lei da atração age o tempo todo, vivemos num grande emaranhado de vibrações que circulam dentro do tempo e do espaço e vão se moldando conforme suas semelhanças. Consideramos essa lei como se fosse uma grande sinfonia com mi­lhões de notas musicais diferentes, onde só um maestro é capaz de regê-la e comandá-la com perfeição. Essa sinfonia é regida por Deus.
A lei da atração é uma criação Divina, por isso ela não funciona sob o prisma do acaso e das coincidências, e sim sob o das conexões e das intenções.
Nada existe ao acaso, tudo tem uma origem e um por quê. Tudo tem uma razão de ser. É uma lei que atua sempre, e quando uma pessoa torna-se consciente do seu poder, tudo fica muito claro. Portanto, quanto mais perto você estiver do seu ponto de sinergia do universo, mais forte será a manifestação do seu poder.
“Evolução não significa chegar ao mais alto, mas sim o mais perto de si mesmo.”